A forma do espírito, propriamente dito, é uma daquelas questões que fogem completamente de nossa realidade material. Tanto na primeira como na segunda edição do Livro dos Espíritos, Allan Kardec associou o espírito a uma chama ou flama. Isto se encontra no diálogo 41 da primeira edição e com a mesma essência no diálogo 88 da segunda, nos seguintes termos:
Livro dos Espíritos (segunda edição)
88. Os Espíritos têm uma forma determinada, limitada e constante?
"Para vós, não; para nós, sim. O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um clarão ou uma centelha etérea.
Essa chama ou centelha tem uma cor qualquer?
"Para vós, ela varia da sombra ao brilho do rubi, segundo seja o Espírito mais ou menos puro.
Por outro lado, a possibilidade do espírito se manifestar como uma flama é colocada de forma diferenciada entre a primeira edição do Livro dos Espíritos e o Livro dos Médiuns.