Um vocabulário espírita, portanto, parecia ser a melhor forma de começar a construção das bases doutrinárias. Em 1858, no "Instruções Práticas", Kardec escreve sobre o problema das ambiguidades dos vocábulos.
As manifestações espíritas são origem de uma multidão de idéias novas que não puderam encontrar representação na linguagem usual; elas têm sido expressas por analogia, como acontece no início de toda a ciência. Daí a ambiguidade dos vocábulos, origem de intermináveis discussões. Com palavras claramente definidas e um vocábulo para cada coisa, torna-se mais fácil a mútua compreensão; se se discute, é, então, a respeito do fundo, não mais a respeito de forma.